Com tantas dificuldades para arranjar um emprego, pode ser que você já tenha iniciado o seu próprio negócio. Mas enquanto você não sair da informalidade, continuará sendo visto como autônomo, sem muita segurança para o futuro.
Por isso, é natural que você já tenha pensado neste assunto, e se está aqui, é por que sem dúvidas quer colocar em prática algumas dicas para enfim poder sair da informalidade.
Sem muitas enrolações, vamos direto ao assunto.
Mudar alguns paradigmas
Embora a formalização tenha sido encarada como algo a ser evitado no passado, essa realidade tem mudado cada vez mais no decorrer dos tempos.
O governo tem trabalhado para até chegar a criação de figuras jurídicas trazendo vantagens para esse tipo de empreendimento. Isso tem permitido novas possibilidades de negócios, créditos e financiamento.
A figura do Empreendedor Individual (EI) foi criada para quem está começando nessa área. O EI inclui negócios cuja renda mensal esteja entre 3 e 5 mil reais.
Essa categoria dá ajuda e suporte para quem mais precisa de apoio. Além disso, esse programa oferece a chance de regularizar a empresa a um grande número de profissionais.
Saber como é feita e as vantagens oferecidas
Muitas pessoas evitam regularizar a empresa por achar que se trata de uma tarefa difícil e bastante burocrática, mas eles estão enganados.
Para fazer isso, basta entrar no site do Portal do Empreendedor Individual e fazer o registro.
Feito isso, lhe será concedido um alvará provisório gratuito e você receberá também um número de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).
Com o CNPJ em mãos, você conseguirá dar início a emissão de notas fiscais e até a prestação de serviços para o próprio governo e empresas particulares será possível.
Além disso, ficará bem mais fácil conseguir financiamentos ou empréstimos em linhas de crédito especiais que visam beneficiar esse tipo de empreendimento.
Calcular os custos
Sair da informalidade e contar com essas vantagens por sua vez, não vai sair de graça, é claro.
Um dos motivos motivo que faz com que alguns empreendedores rejeitem a formalização é a aplicação das taxas e impostos que serão recolhidos.
Entre eles, podemos citar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço), o Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza e o Imposto Nacional de Serviço Social (INSS).
De qualquer forma, não podemos acusar esses valores de serem altos. Eles são bem baixos, na verdade, já que os benefícios e as possibilidades abertas ao sair da informalidade superam os gastos com essas taxações.
Além disso, ao reconhecimento de empreendedor individual, não será necessário apresentar livro caixa, contabilidade formal ou balancete, como outras categorias jurídicas chegam a cobrar. Sendo assim, não é obrigatória a contratação de um contador na prática.
Qual o regime escolher
Você já deve ter ouvido falar no Simples Nacional ou no MEI. Ao sair da informalidade, você terá que optar por um dos dois para poder pagar as taxas e tributos exigidos por lei.
Mas qual dos dois escolher? Neste caso, depende da sua visão para agora e para o futuro. Como assim?
Com o MEI, você estará livre de alguns impostos, mas também estará limitado a poder contratar apenas um funcionário. O Simples, por outro lado, lhe oferece a oportunidade de contratar mais do que isso.
Além disso, o MEI tem um limite de R$ 60 mil por ano no seu faturamento, enquanto com o Simples o faturamento não pode ser superior a R$ 400 mil por mês.
Conclusão
Agora que você já sabe como sair da informalidade, não espere muito para fazer isso. Você já sabe que ganhará muito por fazer e poderá contar com as excelentes vantagens que são oferecidas ao fazer isso.